Qualificar o uso das redes sociais, promover o acesso à informação, o turismo de experiência e comunitário, aproximar as comunidades de novas tecnologias como inteligência artificial e aplicativos com serviços digitais gratuitos são alguns dos objetivos do Favela F5, evento que a Central Única das Favelas (CUFA Piauí) segue até hoje, 15, contemplando mais de 30 comunidades em Teresina.
No domingo, o evento se concentra no calçadão do Teatro João Paulo II, que fica no bairro Dirceu I. "Vamos levar o Circuito Popular de Inteligência Artificial, um espaço interativo com estações de conhecimento. Lá, as pessoas podem se cadastrar para acessar serviços digitais do governo, aprender sobre inovação e tecnologia, participar de atividades educativas e ainda receber um manual prático sobre como usar esses serviços no seu celular. A SIA e a Sesapi estão juntos para conectar nossas comunidades às novas tecnologias e transformar realidades", afirmou Yasmin Lima, coordenadora de Popularização da Ciência da SIA, parceira da CUFA Piauí.
Para emitir a nova carteira de identidade, os moradores precisam levar cópia de documentos como CPF, Certidão de Nascimento ou de Casamento, Comprovante de Residência e uma foto 3x4 atualizada. No Favela F5 terá também distribuição de kits lanches, com apoio da M Dias Branco e Almoço Solidário.
Além dos conteúdos e serviços, tem ainda o entretenimento. Os influencers e humoristas Estripulia Show e Neguxa vão contar em um bate-papo como lidam positivamente com as redes sociais e farão apresentações ao final da conversa. O sanfoneiro André Lima encerra o evento já na noite de domingo no calçadão do Teatro João Paulo II, onde além de todos os serviços já citados acima, também haverá a presença de uma feirinha comunitária formada por mulheres empreendedoras da região do Grande Dirceu.
“É importante que levemos acesso à informação, ao conhecimento e novas tecnologias, mas que também possamos fomentar as identidades locais, seja fortalecendo o empreendedorismo dessas favelas, seja enaltecendo os agentes culturais dessas regiões, só assim teremos nossas comunidades mais fortes”, finaliza Valciãn.
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